Nei Duclós
Maio, mês de Miguel
Filho, para sempre perdido
Com a sorte, de vê-lo nascido
E crescido, em sabedoria
Viver, foi muito dificil
Morrer, no minuto seguinte
Menino, de profundo espírito
Maio, mês de Maria
Que o recebeu, rebento querido
Em sua graça, a melhor companhia
O luto, postado na esquina
Aguarda, quem se aproxima
Eu passo, arrependido
Perdão, por estar distraído
Maio, quem sabe eu te ligo
Pai? ele atende solícito
Saudade, é só o que lhe digo
Sofremos, a vontade divina
Nei Duclós
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