Nei Duclós
Não tenho perdão
Do amor fui desperdício
Abandonei o que me pareceu abismo
Era planície, mas visto a distância
Não fazia o sentido imaginado
E assim fui descendo, rio que despenca da montanha
Feito de chuva e pedras de vulcão
Soltei a mão de quem me via firme
A frouxidão substituiu o arrimo
A poesia perdeu com isso o rumo
Não me perdoe, mulher não merecida
A solidão completa o ruído provocado pelo crime
Nei Duclós
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