Nei Duclós
Nuvens são continentes
na bola que oprime
o poente
O mar acima do rio
e as terras
de pura névoa
São a paisagem perdida
de uma viagem
sem trégua
Onde a imagem navega
o poema sobre
a gávea
Barcos sonham singrar
a roda que roça
a várzea
Qual seria a descoberta
no dorso do céu
em festa?
Existiria algum porto
no outro lado
da esfera?
Ou voltariam do abismo
sem os tesouros
da aposta?
A dúvida não importa
na calma anterior
ao salto
O que vale é a armadilha
que enreda os dedos
do vento
E o impulso do remo
que expulsa o surto
da espera
RETORNO - A foto acima, de Anderson Petroceli, inspirou o poema.
Nuvens são continentes
na bola que oprime
o poente
O mar acima do rio
e as terras
de pura névoa
São a paisagem perdida
de uma viagem
sem trégua
Onde a imagem navega
o poema sobre
a gávea
Barcos sonham singrar
a roda que roça
a várzea
Qual seria a descoberta
no dorso do céu
em festa?
Existiria algum porto
no outro lado
da esfera?
Ou voltariam do abismo
sem os tesouros
da aposta?
A dúvida não importa
na calma anterior
ao salto
O que vale é a armadilha
que enreda os dedos
do vento
E o impulso do remo
que expulsa o surto
da espera
RETORNO - A foto acima, de Anderson Petroceli, inspirou o poema.
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