Fica cada vez mais claro. A especulação financeira, que financia regime ditadoriais em todo mundo (a maioria sob a casca da chamada democracia), e que no Brasil está no trono há décadas, aprofunda a fome do mundo. Estamos fritos desde que o trigo e o arroz viraram commodities, ou seja, servem aos ganhos especulativos, os mesmos que usaram crédito imobiliário pôdre para disseminar as ameaças de recessão mundial.
Era apenas uma questão de tempo. Se comida é comodity, então obedece à perversidade do lucro fácil, pois quanto mais escassa, mais valorizada. Mas a escassez não significa horror alimentar, não contraria o princípío básico de que plantamos para comer? Isso não tem importância. O que vale é tratar alimento como se fosse petróleo. A fome desmoraliza a argumentação de que o mercado livre (ou seja, a lei da selva no comércio mundial) gera abundância. Sabemos que isso é besteira. Abundância significa preço baixo, que é o grande fantasma que assusta os especuladores.
Escassez dá lucro, tão simples assim. Falta comida? Isso é bom pra o mercado. Digam isso no Haiti, onde nossas tropas enfrentam grossa manifestação do povo insurgente. Servimos de testas-de-ferro para a política imperialista de Bush, agora arcamos com as conseqüências. O que querem os haitianos? Comida, auto-determinação, soberania. Tudo isso está em falta. No fundo, o objetivo é evitar que surja uma nova Cuba, aquela ditadura horrorosa que não deixa nenhuma criança passar fome.
O Brasil se situa no miolo da crise, pois intensificou o uso de suas terras aráveis para a produção de biocombustível. E também porque exibe a cara internacional da cretinice que é o presidente Lula, dizendo que falta comida porque os pobres “agora” estão comendo. Disse isso na Holanda, com a desfaçatez de quem assiste de camarote as movimentações para perpetuá-lo no poder (pois é isso que está em pauta, mantê-lo lá para que a falta de soberania do país complete seu ciclo perverso). Sabemos o que significa: ele, Lula, é responsável pelo aumento do consumo alimentar dos pobres, e isso se estende ao globo todo, naturalmente, já que sua megalomania não tem limites.
O noticiário é um circo de horrores, em todas as editorias, não só na economia (ou Dinheiro, como querem agora, como se a grana fosse a única coisa que interessa na economia). Não comento mais aqui, pois fica repetitivo. As coisas apenas se confirmam. Como então um imbecil desse programete de merda, o Casseta e Planeta, se acha no direito de achar Glauber Rocha uma merda? Merda é o Casseta, que repete sempre a mesma piada. Aí acorrem os arautos da falsa democracia, tentando defender o direito à opinião livre.
Opinião livre um bom caralho. O Casseta faz parte da baixaria da televisão, do fim do humor. É um anedotário escroto, bem ao gosto do sistema que nos governa e que impõe monopólios na televisão. Achar Glauber uma merda é como jogar tinta em Leonardo da Vinci. Você respeita o gênio: se não tiver condições de analisar, entender, então cale a boca. Você não pode se servir da notoriedade que a mídia comprada lhe dá para colocar uma pedra de cal num cineasta brasileiro que deslumbrou o mundo.
Era apenas uma questão de tempo. Se comida é comodity, então obedece à perversidade do lucro fácil, pois quanto mais escassa, mais valorizada. Mas a escassez não significa horror alimentar, não contraria o princípío básico de que plantamos para comer? Isso não tem importância. O que vale é tratar alimento como se fosse petróleo. A fome desmoraliza a argumentação de que o mercado livre (ou seja, a lei da selva no comércio mundial) gera abundância. Sabemos que isso é besteira. Abundância significa preço baixo, que é o grande fantasma que assusta os especuladores.
Escassez dá lucro, tão simples assim. Falta comida? Isso é bom pra o mercado. Digam isso no Haiti, onde nossas tropas enfrentam grossa manifestação do povo insurgente. Servimos de testas-de-ferro para a política imperialista de Bush, agora arcamos com as conseqüências. O que querem os haitianos? Comida, auto-determinação, soberania. Tudo isso está em falta. No fundo, o objetivo é evitar que surja uma nova Cuba, aquela ditadura horrorosa que não deixa nenhuma criança passar fome.
O Brasil se situa no miolo da crise, pois intensificou o uso de suas terras aráveis para a produção de biocombustível. E também porque exibe a cara internacional da cretinice que é o presidente Lula, dizendo que falta comida porque os pobres “agora” estão comendo. Disse isso na Holanda, com a desfaçatez de quem assiste de camarote as movimentações para perpetuá-lo no poder (pois é isso que está em pauta, mantê-lo lá para que a falta de soberania do país complete seu ciclo perverso). Sabemos o que significa: ele, Lula, é responsável pelo aumento do consumo alimentar dos pobres, e isso se estende ao globo todo, naturalmente, já que sua megalomania não tem limites.
O noticiário é um circo de horrores, em todas as editorias, não só na economia (ou Dinheiro, como querem agora, como se a grana fosse a única coisa que interessa na economia). Não comento mais aqui, pois fica repetitivo. As coisas apenas se confirmam. Como então um imbecil desse programete de merda, o Casseta e Planeta, se acha no direito de achar Glauber Rocha uma merda? Merda é o Casseta, que repete sempre a mesma piada. Aí acorrem os arautos da falsa democracia, tentando defender o direito à opinião livre.
Opinião livre um bom caralho. O Casseta faz parte da baixaria da televisão, do fim do humor. É um anedotário escroto, bem ao gosto do sistema que nos governa e que impõe monopólios na televisão. Achar Glauber uma merda é como jogar tinta em Leonardo da Vinci. Você respeita o gênio: se não tiver condições de analisar, entender, então cale a boca. Você não pode se servir da notoriedade que a mídia comprada lhe dá para colocar uma pedra de cal num cineasta brasileiro que deslumbrou o mundo.
Você vê os filmes do Glauber? Nem eu. Jamais vi Cabezas Cortadas e Di só graças ao you tube. Há quanto tempo não passa Barravento, Deus e o Diabo, Terra em Transe na televisão aberta? Esses filmes estão disponíveis em dvd? Agora, Casseta sobra, por que será? Para onde você virar a cabeça, lá estão os cassetinhas de merda, pulhas, merdinhas de araque com suas piadinhas, seu filmeco, seu programete. Esse é o tipo de cabeça que é incensada na mídia. Servem aos poderes.
Puxa, ele tem o direito , viu? Tem nada. É crime. É como pregar o separatismo. É como matar. Como dizia o bandido, pressionado pelas denúncias e perseguições: "Nem me deixam matar em paz!" Pois não deixamos matar Glauber em paz. Glauber, que lutou contra a fome, que denunciou os desmandos, que se insurgiu contra o imperialismo. Glauber, que criou as imagens mais poderosas da cultura brasileira. Glauber, que continua berrando. Glauber Rocha contra dragão da maldade.
RETORNO - 1. Delmar Marques morre e os equivocados caem em cima. Chamam o repórter e escritor de antiquado, briguento. Delmar era jornalista, exercia uma profissão quase em desuso no Brasil. Matava de inveja os medíocres das redações e do patronato. Isso não significa que fosse antiquado. O que é antiquado é a censura, a ditadura. Delmar estava na vanguarda. Briguento? Fazia oposição, coisa que não se fz mais. São todos a favor. 2. Imagem de hoje: Glauber berra, os idiotas tremem.
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