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25 de outubro de 2006
O REFÚGIO AVANÇA
Notícias sobre O Refúgio do Príncipe - Histórias Sopradas pelo Vento (Editora Cartaz, 150 páginas). Nesta quinta-feira, dia 26, a partir das 19 horas, autografo na Livrarias Catarinense, no Shopping Beira-Mar Norte, aqui em Floripa. Desta vez, o encontro vai ser regado a vinho, não perca. E no dia 3 de novembro, a partir das 17h30min, na Feira do Livro de Porto Alegre. E a revista cultural Cronopios, dá destaque para a bela resenha de Urariano Mota sobre o livro. Também nesta quinta-feira, o caderno Variedades, do Diário Catarinense, divulga meu lançamento com magnífica matéria sobre o livro e o autor, um espaço generoso que agradeço aqui aos jornalistas Dorva Rezende, Marcos Espíndola e Claudio Thomas.
LAGOA - De José Onofre, recebo a seguinte mensagem sobre o Refúgio: "Li e gostei muito. Comecei, claro, pelo pampa,que é o nosso mar original e vi que tudo que eu gostaria de escrever um dia sobre ele já tinha sido escrito e publicado. Foi uma experiência muito especial e que só pode ser compartilhada com a própria leitura. Quando descreves Cacequí, tive a minha madeleine, por um bom tempo. Embora o pampa já tenha tido poetas e ficcionistas como Borges, teu texto me poupa de citá-los. Depois fui ao príncipe e me encaxei neste mundo como um peixe. Mas acho que o texto é uma sinopse de um poema épico. Sem dúvida um belo texto, mas aprisionado, como uma lagoa que pede um oceano. Foi preguiça? Acho que sim. Bem resolvido, um texto impecável, mas deixa pistas, claras, de que está pedindo pista e eu acho que se já não estás, devia começar a meditar sobre o assunto".
É verdade, Onofre. Já me falaram que o conto pedia mais, pela quantidade de coisas que sugere. Mas fiquei nessa versão original, preso a ela por fidelidade à inspiração que me entregou a história pronta. Seu comentário me enche de esperança, pois José Onofre é o que se chama texto maior. Admirado por Luis Fernando Veríssimo e inúmeros outros leitores ilustres, Onofre promete novo romance. Já avisei: quero ser o primeiro a ler. Estou na fila do gargarejo. E seu romance policial, Sobra de Guerra, clama por uma nova edição.
SEPÉ - Cultura é o encontro entre pessoas. O resto, livros etc., é pura conseqüência. A quantidade de trabalhos literários gerados pela Feira do Livro de Uruguaiana, por exemplo, é impressionante. Luiz de Miranda, Tabajara Ruas, eu, entre outros, escreveram muita coisa a partir do que foi conversado lá. De Ubirajara Raffo Constant, recebo seu lançamento sobre Sepé Tiaraju, em que ele denuncia o falso mito sobre este que foi, segundo ele, apenas um combatente das armas dos jesuítas e da Espanha, e não um herói riograndense, como dizem. É uma obra forte, com muitas denúncias e que precisa ser conhecido, como tudo o que Bira escreve e publica.
ZEN - De mais a mais, daqui a pouco entre em recesso, pois trabalhei demais nestes últimos 15 meses. Preciso me realimentar um pouco. Faço 58 anos no próximo dia 29 e aguardo presentes caros, desses que ficam, especialmente livros. Lembrancinha não vale. O Diário da Fonte continua, mas entro em fase um pouco mais zen. Cartas para a redação.
RETORNO - 1. Imagem de hoje: a capa do livro, de autoria de Juliana Duclós, que também fez o projeto visual e a diagramação. 2. Claudio Levitan já confirmou presença na Feira de Portinho. Don Martini e demais blogueiros da cidade: todos lá!
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