Nei Duclós
Proibida
Por ser próxima e distante
Amarra o corpo no olhar mendigo
Por onde passa, cheiro do levante
Mais não digo
Sob pena de cometer um crime
Acre pele de feminino lance
Requebras sem querer e nenhuma chance
Na curva providencio o bote manso
De fera amanhecida no desejo
Ligo os suspiros com sutil arame
Forço a conduta, bruto na vergonha
Finges surpresa, delícia atrás do morro
Ainda caio na tentação do sonho
Enquanto levantas o rosto indiferente
A me atribuir as piores intenções que escondes
Ao trocar as pernas no sofá de vime
Nei Duclós
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