Perco tempo, faço poesia
Ganho a porta para sair, como se dizia
Quando perdíamos o jogo
Em tempos idos
Por que insisti no pobre oficio?
Eu poderia ser maIor, um estadista
E não a vida que parece chuva
Na suja sarjeta em rua torta
Onde o poema, lixo, vai sendo posto a ferros
Não fosse o anjo, sóbrio testemunha
Que tudo aponta quando faço versos
E acha divertido ver-me com remorso
Aí sim eu acreditaria
Nesta falsa confissão em firma de autocrítica
Nei Duclós
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