Nei Duclós
Falo a verdade, mas ninguém escuta
Preferem que eu minta, água com açúcar
Trago novidades, criaturas novinhas
Vem bem do fundo, invisivel reduto
O que brilha bonito na superfície
Eu também quero subir à tona
Boiar no sonho, rir dos mais velhos
Mas sou lava de vulcão extinto
Preso no impulso que não se derrama
Não dou mais testemunho, só de birra
Fecho-me em copas com a ladainha
A mesma que o árcade compunha
Para a pastora, melhor fantasia
Se escutarem no intervalo do trânsito
Sou eu que proponho ao tocar a buzina
Nenhum comentário:
Postar um comentário