Nei Duclós
Arte não é abandono
Deixar à própria sorte
A criação que depende do artesão
E não do sonho
Uma construção se faz com pedra
E só depois desenha
Há força no ramo da armadura
Nunca o ar que é o vento quando se espreguiça
Inventar é tornenta, não a calmaria
A pressão sobre a flor que está contigo
O poema torto ainda no estribo
Antes que te acordes
Que sou eu o sopro que me levanta
E recebes acima de qualquer suspeita
Arte se adona do céu que inventas ao sair da linha
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