Um rosto não é o poema
Feito memória e poeira
Oasis de árduo acesso
Mesa posta no deserto
Um rosto é dor e aceno
Invisivel passageiro
Dele ninguém se lembra
A não ser quando se escreve
Um rosto que me dá pena
Jugo de contingências
Voltado inteiro para dentro
Onde em sonho submerge
Nenhum comentário:
Postar um comentário