Todo poder é provisório
O palácio é a véspera do exílio
O abandono é o desfecho de um império
O comando perde território
A ordem reverte para a queda
Mas com o coração dá-se o contrário
Ele permanece em tua obra
Costura que no fundo faz História
O sentimento tem a força de uma pétala
Que segura uma estação, a primavera
No clarão produzido pelo sonho
Mão no leme que a borrasca não devora
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