Nei Duclós
Inútil geografia que desanda
conforme pulamos umbrais do espaçotempo
Qual o lugar em que teu coração manda
que não seja desejo e convivência?
O que lembras quando te confinam
Quais janelas te assombram?
Onde o chão que te ofertou abrigo
E o piso sujo pelo pobre outono?
Tudo se fecha menos a cultura
Que cevas em teus braços mansos
Nada se presta a uma investidura
Que não seja oração em forma de futuro
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