É como um fio solto na correnteza
Que se retorce e escapa entre os dedos
Mais pela natureza dos seus disfarces
Do que pela simples incompetência
Da mão iludida com a certeza
De segurá-lo na primeira tentativa
Quando debruçados num barco
queremos pegar o que se mexe
Uma folha, um galho, até mesmo um peixe
Assim também o poema
Que sonhamos segurar na ação suspensa
E ele mergulha para emergir mais adiante
Grudado na luva que deixaste escapar por delicadeza
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