Nei Duclós
Palavras são como o vento
Percorrem túneis do tempo
Carregam velas na origem
Jogam pesado em tormenta
Devastam por ser espúrio
o uso das ferramentas
que guardam nas oficinas
Nos redutos de Vulcano
Palavras são como tudo
Voragem e sofrimento
Pele de seda e veludo
Garra de urso cinzento
Mantenho espaço prudente
Entre minha vida e o medo
de conviver com as palavras
Algozes pisando o teto
Rebentos que viram vozes
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