Nei Duclós
Tens medo da minha dor
pelo poder que há
de abismo
Preferes a comunhão
de alguém
sem tanto convívio
que não traia o coração
na flor composta
de espinhos
Sou agora uma porção
de uma estranha
confraria
nas rodas da oração
nas refeições
do infinito
Um desafio de tourada
na capa rubra
do amigo
O sol que o iluminava
pousa no amor
que divido
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