Páginas

24 de março de 2016

QUE TAL DAR UM TEMPO?



Nei Duclós .


Está difícil de aturar a profunda encheção de saco do ativismo 24 horas que enquadra adversários em gavetinhas cretinas, fazendo poses vaidosas de correção suprema. Procuro passar lotado pelos posts que definem quem não pensa igual como golpista e fascista, numa clara demonstração de brutalidade ideológica e de desprezo pelos outros. .

Qual o objetivo de semelhante postura? Acham que xingar é a melhor forma de fazer política? Pessoas que sempre mantive relações cordiais estão extrapolando todos os limites. Como se diz na fronteira, vão se roçar numa tuna.

E de mais a mais, golpe é saquear o país, cacifar campanha com propina, desrespeitar a justiça e ameaçar com violência, atribuindo aos adversários os crimes que eles mesmo cometem. Do outro lado do balcão, golpe é fingir-se de oposição e na hora H, por compartilharem o rabo preso, sempre beneficiar os adversários tanto pela omissão quanto pelo apoio velado e sinistro.

Também não suporto quem defende totalmente esse bando de corruptos da oposição, com seus políticos sedosos metidos a vestais, sabendo-se que foram eles que facilitaram para os atuais donos do poder se locupletarem. Essa súcia metida a social democrata, assim como a gang dos pseudo revolucionários, vampirizam o país, são um atraso profundo e o resultado é que, além de perder a esperança, estamos perdendo nossas vidas.

Nenhum dos dois lados vencerá. Também não vencerão os que ficam em cima do muro. Desde 2002, por meio do meu blog, e depois no twitter, mantenho uma posição clara contra o sistema que nos governa, a meia sola da falsa democracia, com seus vetores políticos que só fazem repartir o butim.

O que também irrita é a sem cerimônia com que mentem sobre História. Usam os eventos do passado como combustível para suas patranhas. Nunca reconheceram a grandeza dos nossos antepassados, mas na hora que a coruja pia ficam resgatando fatos e celebrando os personagens que inventaram o país hoje desperdiçado.

Que tal dar um tempo nessa aberração mental coletiva?

Nenhum comentário:

Postar um comentário