Nei Duclós
O sol costura o poema
de vocação obscura
o anzol preso na lua
o queijo branco da cheia
fisgado onde há ferida
o fio do verbo em casulo
Só na solidão cicatriza
anotações de um estúdio
no mais sujo pergaminho
No jarro onde jaz a culpa
se concordar não descubra
segredo é feito de espuma
o rio que banha o curtume
canção composta de ouvido
tambor de leões famintos
robusta flor de mercúrio
o voo ainda sem plumas
pula quando fica inteiro
fiquei um tempo sem vir aqui e quando apareço me vem o estarrecimento.
ResponderExcluiro que dizer num momento tão duro quanto esse?
como explicar o diacho dessa vida, que desafia as leis naturais e subverte a ordem das coisas?
vou apenas te dizer que sua palavra alimenta.
então, siga..... por favor prossiga!
te desejo esperança e alegria!
que ela volte ao seu coração!
grande abraço
simone
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirObrigado, amiga, por suas palavras neste momento de muita dor pela perda do meu filho amado Miguel.
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