Nei Duclós
O amor não fecha ninguém
a cadeado
antes o solta, livre do pecado
O grude deve ser espontâneo
senão é ataúde
sepulcro caiado
Amor que escapa, volta
pousa
por pura vontade
Não me feches a chave
ainda mais em Paris
sonho de cidade
Encontre-me no Sena
flor do cerrado
vida precária da eternidade
RETORNO - Imagem DESTA EDIÇÃO: foto de Henri Cartier-Bresson, 1936.
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