Nei Duclós
Em segredo sabemos o que pega
Paredes da fantasia nos cercam
A esperança passa na janela
O rosto da doçura se completa
Navegamos em águas remotas
A palavra se morde na hora certa
É quando se solta, verve, verbo
feito pedra onde bate a maré
Como ninguém vê, estamos sós
planície que no teu corpo medra
e eu colho, ceifador de violetas
Corte de campo aberto, sebe
hectares de uma terra insana
floresta no ar roxo, esparramo