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12 de abril de 2012
COM TODAS AS LETRAS
Nei Duclós
Fábrica de milionários do dinheiro público e da especulação, e de bilionários da entrega dos recursos do subsolo, o País cresce em turismo sexual.
A emasculação progressiva e de massa segue o ritmo da perda da soberania do país.
Para intensificar a emasculação, o machismo reage surtando no estupro, enquanto cede território para a linha chinesa.
Miséria e crack fazem de Maceió a capital da morte, diz portal. O crime e o vício se propagam em espiral condenando todas as gerações.
Os poderes estão contaminados pela corrupção endêmica. São tantos os exemplos que o álibi da exceção não cola mais.
Todas as mídias sofrem de aparelhamento político. O tucano petismo anexa as manifestações políticas, culturais e de comportamento num império da mediocridade
Ao sucatear a economia das nações, tungando os povos, a indústria financeira abriu espaço para que os facínoras tomassem conta do comércio mundial
Hoje temos a bandidagem negociando produtos falsificados de maneira institucional. O que era feito pelas máfias, é feito pelos governos.
Como podem deixar que brinquedos infantis sem a mínima segurança, produzidos pelos chineses, inundem o mercado brasileiro? O crime comanda
CRÍTICOS DE COSTUMES
Fechar a boca não emagrece. O que funciona é comer bem e corretamente. Portanto não diga isso para quem faz dieta. Além de errado é ofensivo
Quando fui tirar carteira de motorista, há décadas, o instrutor debochava de quem falava em crise mas queria dirigir. É o crítico dos costumes.
Hoje debocham de quem viaja ao Exterior e se queixa da burocracia do aeroporto. Críticos de costumes adoram dizer que pobre é assim mesmo
Quer passaporte e o consulado atrapalha? Não reclame. os críticos de costumes não permitem.
Quando alguém deixa você avançar na conversa para só então dizer que não entendeu algo básico do início de sua fala, quer apenas desmoralizá-lo.
SINHÁ FOI À SENZALA
Não existe guerra fiscal, mas incompetência do Brasil que sucateia sua indústria em favor da especulação financeira. Prefere se inundar de dólares.
Brasil precisa definir políticas públicas de fôlego e não intervir pontualmente via panacéias de pacotes sem fundamento. Aí poderá competir.
O encontro constrangedor entre Dilma e Obama é talvez o episódio mais patético da diplomacia brasileira. Fomos dar um puxão de orelhas? Haja.
O Brasil cuida errado das suas finanças, como se “fortalecer” o real atraindo capital especulativo fosse resolver alguma coisa.
Consequência dessa política econômica sinistra é a crescente dependência do Brasil das importações. Um país deste tamanho não se enxerga.
É só impressão, mas parece que o desconforto veio da linhagem escravagista, que não quis tratar como igual o estadista de cor.Isso explica caras de enfado de sinhá.
Na nobre ideologia pseudorevolucionária, os EUA não são um país que precisa ser enquadrado em relações bilaterais equilibradas, mas uma espécie de senzala.
RETORNO - Imagem desta edição: Leonardo Villar em O Pagador de Promessas, de Anselmo Duarte.
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