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13 de outubro de 2011
MAJESTADE
Nei Duclós
Parto, meu amor, deixo-te a rosa
colhida no ardor de uma campanha
missão de viver refém da cama
e paz do sabor que levo embora
Perdi a vez na valsa sem orquestra
ensaiada na última batalha
Rainha de um império que desanda
legião embalada no mistério
Fui apenas o ombro em tua pétala
o cisco no olhar da majestade
braço que amparou na tempestade
teu castelo varrido para a queda
Quebrou-se o encanto dessa história
quando voltaste recebida pela glória
o avanço da maré sobre o exército
confirmou o trono na miséria
Sou o último sopro rumo ao Leste
lá onde nasce o sol, luz que desvela
as vestes do destino, torre da sorte
no exílio do poema e da memória
RETORNO - Imagem desta edição: tirei daqui.
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