Nei Duclós
Voamos baixo, nós os contemporâneos
Não por incapacidade
Pois temos formação para alcançar as nuvens
Mas para escapar do radar
Assim, não reconhecidos, cruzamos cidades, mares e florestas
Carregando o pó de tesouros ignorados
Somos como as ruínas megaliticas
Cheios de enigmas jamais decifrados
Perguntarão como conseguimos burilar a vida
Oferecendo pedras lisas cortadas por desconhecidas tecnologias
Um dia nos desenterrarão
Mas não vão descobrir o momento em que sobrevoamos o paraíso
E saltamos de para-quedas
Nei Duclós
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