Nei Duclós
Tem dias que o Tempo come, voraz gigante
Quando está de porre, apetite podre
Não se satisfaz com tudo, quer a sobra
Leva embora o que sempre esqueço
E faz um monturo de coisas pequenas
Só de implicante e prevalecido
Eu não me importo, a não ser que carregue
Os raros momentos em que estive contigo
Isso me desespera pois só quando eu lembro
É que o meu amor por ti acontece
Nei Duclós
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