Nei Duclós
Permita-me sonhar, destino mau
Já me comportei em teu curral
Nunca me queixei, porque é normal
Querer ser rei do meu quintal
Agora posso, vi um sinal
Do que chamei ressurreição
Reparto o pão, pobre maná
Na multidão que não virá
Não importa a solidão do meu olhar
Era um deserto o que esperei
Anjos libertam lenços ao céu
Acenam para essa desesperança
Deixa eu sonhar, portal eterno
É terminal tanta certeza
Depois as sobras vire do avesso
Pois cumprirei meu sacrifício
Não ser lembrado
É só o que peço
Farei segredo desse desfecho
Volte para o mar onde começo
Nei Duclós
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