Nei Duclós
Exponho cicatrizes, não por gosto
Para atrair atenção, me fazer de bobo
Ser o que não sou, um saltimbanco
Cromediante da dor, sujeito estranho
Exponho cicatrizes, Deus está vendo
Para repor a verdade onde me encontro
Assim saberás de mim, doce viajante
Que me queres ao vivo e não sabes onde
Está teu amigo De corpo presente
Conhecendo as fdridas seremos humanos
E não iludidos em máscaras de pano
Lúcidos como as manhãs de outono
Que mostram os moços e os veteranos
A viver com graça as agruras do tempo
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