Nei Duclós
Tudo destruí com minha pata de ganso
Fiz desistir quem tentou se aproximar
Não usufrui da sorte do destino
Sem noção cruzei o tempo distraído
Hoje peço perdão, mísero sobrevivente
Dou o braço a torcer, fruto do remorso
Cercado pelo amor de quem chegou para sempre
E com a poesia me ensinou a ver
O que não atinei e estava demasiado perto
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