Nei Duclós
Escondido na coberta, um toque misterioso na tua perna. Ficas quietinha. Faz de conta que é o inverno.
Prendam o poema, disse o tirano. Ele invadiu o quarto da rainha!
Como consigo adivinhar teus pensamentos? Leio as notas dos duendes que te assediam.
Sei porque partiste. Me distraí por cinco minutos.
Pessoas muito bonitas pertencem a mundos paralelos que se encontram no infinito.
Não aceitaste o convite. Paciência, embarco hoje para Vênus.
Dez milhões de versos, nenhuma baixaria. O poema civiliza. Aprende contigo, maravilha.
É maroto esse truque do contato. Parece normal, mas é bizarro. Corpos conversam distraídos. De repente um olhar escorre o mel que tinhas esquecido.
Tudo o que disserem contra tua estima se esfuma no primeiro sorriso.
Deste as costas para o mal que perseguia. Foste plantar flor, peregrina. Depois voltaste, de vestido ao vento, cantando canções de primavera.
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