Nei Duclós
O mundo anda e não te inclui
Moras na solidão vista de longe
Quando na estrada o carro passa
Com a janela aberta de um olhar perdido
Dirige-se ao destino remoto de viver
Fora do circuito onde habitas
Isolado réptil a fechar-se em copas
Bebes o amargo licor da saudade
A não ser que desças a tempo
E acenes decidido
A embarcar no comboio que evitaste por teimosia
A vida toda
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