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21 de abril de 2021

PAREDES

 Nei Duclós 


Derrubamos as últimas paredes desta prisão hedionda

Teu  corpo desmoronou com estrondo de orgasmo 

Restamos em ruínas de um prazer tonto

O que fazer do amor, bicho teimoso

A esconder-se nos matagais deste sonho?


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