Nei Duclós
Lá onde morro de vez
Renasço
Corte rente ao pescoço
Corpo de aço
Aprendi a ser moço
Mesmo na unha
Tenho você ao lado
De testemunha
Lá onde perco o dia
Refaço
Costura de sonho tardio
Maçã dourada
Vieste em pleno frio
Lã de legítimo
laço
Quem decidiu já foi
Firmei o passo
Poema que em ti anunciou
É o mais compacto
Subo no monte e recito
Na língua mater
Lá onde jogaram ao rio
Meu rosto grave
Riso de anjo reabriu
Um novo espaço
O amor eterno venceu
Todo o cansaço
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