Nei Duclós
Vão-se os sinais
Da precoce primavera
O inverno não hiberna, ruge
Impaciente com o calor fora de hora
Fechamos a casa, peregrina que demora
E nos recolhemos ao fogo dos abraços
Pode cair o mundo, estamos fora
Desse trôpego andar, flor dolorosa
Sob um teto, nosso amor, acolhemos solidários
Quem mais quiser refúgio em sua coragem
Porque é preciso braço na voragem
E rosto límpido de quem escolhe a arte
Nenhum comentário:
Postar um comentário