Nei Duclós
Tempo de resgatar o que perdemos
Por soberba ou pouca idade, o que dá no mesmo
E que sobrevive a nós;
únicos datados
Enquanto os fatos alcançam a eternidade
Longevos agora vemos com clareza
O que não prestou em nossa natureza
De achar que o mundo se dobraria
E ficaríamos incólumes pilares de um templo
Mas vergamos e somos hoje mais antigos
Que nossos pais
Sem a sabedoria desprezada
E a lucidez que nos cegava
Mas o destino é indiferente ao remorso
E mantemos a escrita por teimosia
Tarde demais para desligar o bruto arranque da nossa
lendária mocidade
Queríamos ficar vivos simplesmente
E sentir o sabor do cosmo em movimento
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