Saiam da minha sombra
Não reguem minhas raízes
Não varram as folhas mortas
não consertem os galhos
Ou colham as flores
Deixem-me no deserto
Onde o pássaro mais faminto e indiferente
Arrancará meus olhos
Estarei longe
Num mundo sem mãos estendidas
Abutre do meu sonho
Me alimentarei do nada
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