Será viver o intervalo do poema?
Ou é adiar o que deveríamos ter feito?
Preenchemos o vazio com frases feitas
Ou despertamos o braseiro da essência?
Acreditamos ser perda de tempo
Ou confiamos que nos fala um anjo
Na voz do verso jamais completo
Acidente da palavra rente ao abismo?
É arte de fina estamparia
Metais fundidos em diamante bruto
Ou só conversa, triste espelunca
Da lábia ansiosa que jamais descansa?
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