Não precisávamos de mais ninguém para ganhar a taça
Tínhamos Nilton Santos
Era como um chanceler em missão diplomática
Um maestro em visita a orquestras estrangeiras
Os reis imitavam sua postura sem pose
Sua capacidade de armar jogadas decisivas
O carisma vinha dessa posição
De ser o pilar de uma equipe inédita
E também da humildade de ser o maior
sem dar bandeira
De longe parecia facil
Mas cada verbete do seu jogo era marcado pelo sacrifício
Humano, transcendia os confrontos. Pairava sobre as nações do
futebol
Com o jeitão de boa praça
Cercado de respeito porque voltou vitorioso da guerra
Veterano que desde moço soube dominar as armas
E liderou um país na travessia do mar
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