Não perco mais tempo, faço poesia
Abandonei o eito para os predadores
Espantalho feito de palha e panos
Exibo a gargalhada dos loucos de circo
Quando te aproximas por algum engano
Escutas o mármore sob o cinzel tirano
Vês que uma deusa assume os contornos
Ao som de flautas e cantos gregorianos
Sou eu, artesão sem nenhum aprumo
Focado no fogo do ofício insano
Tenho encomenda a partir dos anos
Em que me dedico à arte sem retorno
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