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18 de março de 2018

TUA ESPUMA




Nei Duclós


Não quero me aprofundar na tua mente
Saber das criaturas sem olhos
Que os submarinos do convívio detectam

Das espécies bizarras de tubarões iridescentes
e luminárias gelatinosas que se movimentam
nas grutas abissais da tua memória

A mim basta a espuma que fazes ao chegar à praia
E a graça do que dizes sem proveito
Apenas para expressar o que sonhamos
Sem que os mistérios do mar nos abocanhe

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