Nei Duclós
É sem valor a criação que amamos tanto
Pedras do rio da infância
Néon de sonhos mais loucos
É para estocar como feno em pinturas de campo
Palha onde rolamos brincando
Colheita para o gado sem dono
É só uma função do sentimento
Amor que ninguém dá conta
Temporal de chuvas no outono
É o que somos, esse desperdício de tempo
Que conservamos intactos
Com nossas mãos que ainda plantam
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