Nei Duclós
Não fosse o amor, trégua da ira
Que a treva da dor clarifica
Flecha travessa de um deus imaturo
Que inflama o aceno do extremo convite
Não fosse a flor, álibi da poesia
Que rompe a linhagem da folha caída
E provoca os bichos no sono em casulo
Não existiria a cerimônia do espirito
Que casa sereno com o aviso da brisa
Não fosse teu toque de cor imprevista
Nada haveria no cosmo sem vida
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