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17 de janeiro de 2018

INDIFERENÇA


 Nei Duclós

Tua indiferença não cansa?
Sempre a mesma, repetida.
Podias variar, rocha fria

Imaginas que estás bem em teu novo ambiente
Mas lembre das inundações, do teu barco à deriva
Quero ver esses bonecos que fingem salvar vidas

Sou o único cais, náufraga arisca
Teu braço afunda, mas o amor flutua

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