Nei Duclós
Recomendo fortemente (é bom colocar fortemente, é como dizer
a rigor, dá uma certa consistência ao que se diz) a série lançado em julho pela
Netflix, Ozark, criada por Bill Dubuque e Mark Williams com Jason Bateman,
Laura Linney, Sofia Hublitz, Julia Garner, entre outros. É sobre lavagem de
grana, ensina como fazer quando alguém encontra uma mala com 5 milhões de
dólares dentro.
É a história de um investidor que trabalhava em Chicago a
serviço de um cartel de drogas do México e caiu numa armadilha: seu sócio (que
era agente infiltrado do FBI) desviou oito milhões de dólares da máfia nesse
processo de legalizar a bufunfa arrecadada pelo vício. Para escapar, ele promete
lavar US$ 500 milhões em cinco anos num balneário do Missouri, Ozark, onde leva
seus oito milhões num teste para o chefão bandido, e se mete em mil
trapalhadas, negócios e chantagens junto com a família que o insulta
diariamente - um casal de adolescentes e uma esposa infiel, que o traiu com o
advogado.
Muito a propósito, não? Mais não falo porque ainda estou
vendo. É divertido. Mas aviso: é tudo num país sério, onde a lavagem é feita em
espeluncas como cabaré de strip tease ou pousadas detonadas de beira de praia.
Com polícia, Justiça e receita federal atentos. Diferente daqui, onde se lava
dinheiro com mega empresas, loterias corrompidas etc. nas fuças de todo mundo e
com participação direta do governo. Ou seja, nosso sistema é mais “avançado”
(quem precisa de paraíso fiscal se existe o Brasil, essa zona franca e
risonha?), mas é bom saber como funciona num país real. Vai que um dia a gente
viva num lugar assim.
A série lembra um pouco Breaking Bad, o que não a
desqualifica, ao contrário.
O gênero de suspense nunca foi um dos meus preferidos, porém devo reconhecer que Sully, aqui deixo o link com os próximos horários http://br.hbomax.tv/movie/TTL607756/Sully-O-Heroi-Do-Rio-Hudson, foi uma surpresa pra mim, já que apesar dos seus dilemas é uma historia de horror que segue a nova escola, utilizando elementos clássicos. Com protagonistas sólidos e um roteiro diferente.
ResponderExcluirÉ Clint, é tiro certo.
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