Nei Duclós
Vês como eu sou, sem aparência
Não que te toques pela essência
Ou qualquer outra filosofia
Mas pela poesia que planto pela rua
Por onde passas, atenta ao que não vemos
Mas que sentimos, como nas mudanças
Como na escuridão quando gera o dia
Enxergas minha falta de noção, médium à toa
Que incorpora a multidão de força e fantasia
Pegas minha mão de ogro indiferente
E mostras algo urgente, o coração
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