Nei Duclós
Para alguém feito de pedra
a poesia não faz nenhuma falta
O motivo da secura não se integra
na cultura do granito a toda prova
O viver medonho teria outra origem
Nos raios de Zeus ou na vergonha de Vênus
E nunca na ausência de um poema
Inútil exercício de bobagens
Não cai a ficha, nem quando um bolero
faz chorar sua estranha namorada
A que sofre calada pelo cara
que não entende o perigo que há no verso
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