Nei Duclós
Do final de 2015 ao final de 2016, publiquei estes poemas
nas redes sociais e no meu blog. Trata-se de um balanço periódico para que o trabalho não fique disperso no universo digital. Reúno aqui poemas sobre
tragédias – Chape, Aleppo,– mortos ilustres – Carlos Alberto Torres – atletas -
Rafaela Silva.
E também crio versos sobre contratempos – quebra do pulso,
cirurgias da pele, tristezas, luto – sobre o ofício da literatura, os sinais da
natureza – ventos, nuvens, mar, pampa, montanha, planície –, sobre o tempo – o
clima e também seus três filhos, passado, o primogênito, presente, o favorito,
futuro, o caçula. E sobre política – o país aos pedaços e os vazios da
esperança – a paz e a guerra.
Componho esse balanço para conhecer melhor um trabalho diário,
permanente. O árduo ofício. Deus está vendo, mas também gosta de ler, imagino.
Divulgo minha arte que busca a permanência. Passo adiante o que desejo que não
nos abandone. Passo o que fica. É como a despedida numa estação de trem:
fazemos a viagem, mas deixamos tudo de nós nas mãos de quem nos beija e acena.
O Autor
NEI DUCLÓS é escritor com 20 livros publicados entre
romances, contos, crônicas, poesia, ensaios. É jornalista desde 1970, com
passagens em importantes veículos de comunicação de São Paulo, Rio Grande do
Sul, Espírito Santo e Santa Catarina. É editor de texto e autor de reportagens
em formato de livros sobre esportes, história, cultura e agronegócio. É formado
em História pela USP desde 1998. Nasceu em Uruguaiana, RS em 1948 e mora pela terceira
vez em Santa Catarina desde 2004. Em 2016, publicou a edição comemorativa dos
40 anos de lançamento do seu livro de estreia de poemas, Outubro, um cult
celebrado por mais e uma geração.
PASSO O QUE FICA
Poemas
Nei Duclós
Edição do Autor, 122 páginas
Formato experimental em PDF para documentar em livro as
postagens poéticas de um ano
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