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26 de agosto de 2016

BEIJO INSONE




Nei Duclós


Ao descansar meu rosto sobre o tempo
a palavra sugere aulas de solfejo
o corpo, por exausto, faz um gesto
negando a chance do programa
a cama ja está posta, há um engano
falta sintonia no conjugar do evento

Mas a palavra sonha para impedir o verso
de perder o poema, flor que me consome
É quando durmo sem entender que acordo
com a luz que jogas do teu beijo insone


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