Nei Duclós
Ninguém
enxerga, só imaginamos
O mundo é
o insumo dos projetos
Casca de
arroz, moldura secreta
Risco de
giz em planície de neve.
Nunca nos
vimos no desencontro
corpos
virtuais, olhos amorfos
nada
sabemos, por isso lembramos
Venha
esquecer o futuro disperso
Poema
cerrado em portal abjeto
Pasto sem
gado, beijo sem prenda
Não
adivinhe o que nasceu cifrado
saiba de
ouvido o sonoro remendo
Um dia
descubro o que disse por nada
em tardes
inúteis e luas na praia
serei um
pássaro em tempo precoce
no berço
do sol e no abraço distante
Feliz daquele que, de dentro de sua ostra, consegue viver em paz e alcança a plenitude.
ResponderExcluirBelo poema
É verdade. Obrigado
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