Páginas

9 de março de 2016

MURO



Nei Duclós 
 
E agora que descobres meus segredos
E sabes quem eu sou, cacto no deserto
Uivo de coiote em busca de alimento
Da família dos ventos o maior desassossego
E que refuga ajuda por mais que haja tombo
Rombo humano sem amor que aguente
Jogo duro em tempestade de areia
Muro de uma cidade sem defesa
Verás que tenho a flor guardada como herança
De um passado feio mas cheio de esperança


Nenhum comentário:

Postar um comentário