Nei Duclós
Saudoso do mar. Mar de Portugal
o que ficou para trás e descobriu
livre do ancestral mito de origem
morro Pascal que renasce à vista
Alívio de chegar, pé que receitou
barcos do gentio, enigma do sol
barba por fazer, cheiro de raiz
tudo o que não fiz, mas abracei
Água de coral, límpida manhã
ondas no varal, dose de espírito
roupas no convés, reza de sal
Falta desse porto ainda por vir
sede mitigada pelo roto mapa
pego de volta o que não existiu
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