Nei Duclós
Fresta de lua, entre colunas
nas árvores de preto estilo
noite mais funda, olho coruja
vê o que temos de outubro
Floresta de sombras, sustos
paira em si mesma, nuvem
jugo de cinza na alta madruga
garra de luz em gruta redonda
Sonda a caminho que flui a toda
o sangue marcado nas bodas
joga pesado em plena doçura
Cheia de gás, rútila esplêndida
injetado mangue de espuma
tênue bordado em seu zênite
RETORNO - Poema escrito sobre foto de Marga Cendón
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