Nei Duclós
Desde cedo luto com um poema.
Devo abandoná-lo?
Parece dizer tudo ao contrário
da primeira intenção.
Quanto mistério, a criação.
Ou seria melhor render-me
ao seu versejar bizarro?
Não serei eu então a escrevê-lo.
Talvez seja uma canção impura
para ser dita a capela.
Algo fora de mim, uma criatura.
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